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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Em 2010...

Bom, 2010 acordou. Fizemos nossa estreia no ano passado, em dezembro, parece muito, mas foi apenas  há pouco mais de um mês. A peça precisa se testar, se quebrar, bater de cara com os públicos, se recriar.

Por isso, toda vez que sento para pensar se é necessário já fazer alguma alteração, acho que me surpreendo, porque não. Não devo pensar assim sobre alterar a obra. Devo me surpreender com a surpresa da alteração, com o tamanho da necessidade. O diálogo agora com os atores será pelo essencial. Que movimento é aquele que ficou mais perto? Ele quem reinvindicou essa aproximação? [...] Quero ver a peça falando sozinha.

Daí eu escrevo 'peça' e o tempo de duração me dá uma estremecida. É uma peça? É um esquete? É o quê? Gente, é uma peça. Sua duração é de trinta e cinco minutos. Não há outra colocação que possa ser feita. É uma experiência para a qual convidamos o espectador, qualquer um, e vejamos o que este encontro pode gerar. Duração não é definição de gênero, não é definição de nada (exceto do tempo).

No mais, uma imagem para sugerir a necessidade do encontro.